Especialista aponta as principais vacinas para se proteger em uma viagem
Com a chegada das viagens de férias, a movimentação nas estradas e aeroportos aumenta. Somente neste período, a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) espera receber cerca de cinco milhões de passageiros, entre embarques e desembarques. Mas antes de arrumar as malas, o viajante precisa estar atento à saúde, em especial à atualização da carteira de vacinação. É o que explica a médica pediatra Andrea Benincá de Almeida que também é responsável técnica pelas vacinas do laboratório Santa Luzia, que integra a Dasa - líder em medicina diagnóstica no Brasil.
“É essencial checar as vacinas necessárias para o destino, alguns locais de destino possuem exigências específicas”, explica Andrea. Ela ressalta ainda a importância de uma avaliação médica antes do embarque para orientação e indicação das vacinas com pelo menos duas semanas de antecedência, o período ideal para a produção dos anticorpos protetores.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomenda que o viajante, independentemente do destino, tome as vacinas para hepatites A e B, tétano e difteria, e a tríplice viral, que protege contra as doenças de sarampo, caxumba e rubéola. Andréa reforça a recomendação de atualizar a vacina tríplice viral antes de se deslocar para a região Norte do Brasil, após os recentes casos de ressurgimento do sarampo no País. É recomendado duas doses de vacina contra sarampo para todos A partir de 1 ano de idade até os 49 anos.
É aconselhado também realizar a aplicação das vacinas contra meningite, poliomielite e a tríplice bacteriana acelular contra coqueluche. “A pessoa que vai viajar tanto para cidades brasileiras, quanto para o exterior, pode não estar protegida de doenças que podem ser prevenidas com a vacinação. A ocasião é uma oportunidade de fazer a atualização e se resguardar”, considera a médica.
Vacina contra a febre amarela
A vacina contra a febre amarela é a única obrigatória para entrada em mais de 250 países – desses, 152 exigem inclusive o Certificado Internacional de Vacinação (CIVP). “É importante lembrar que para uma viagem internacional só é válida a vacinação com a dose padrão. Quem recebeu a dose fracionada terá que esperar 30 dias para tomar a dose padrão para emissão do Certificado Internacional de Vacina Febre Amarela. Para que esteja válida no dia da viagem, a aplicação da dose integral deverá ser realizada com pelo menos 10 dias de antecedência à data do deslocamento”, alerta a especialista do Santa Luzia.
Fonte: Engeplus